A saudade me mata
Quando não estou por aí...
A Princesa das Matas
Que guarda no ar uma força que me move
Da ponta dos dedos até tocar sem sentir as estrelas do céu
Um frio que faz soltar fumaça...
A tranquilidade ronda todo o lugar...
Um silêncio característico de interior
...
No verde o rastro de quem passou por aqui
Flores, Matos, Bichos, Homens, Mulheres, Crianças...
A simplicidade estampada nas comunidades
Nos olhares dos mais velhos...
Da comida de panela...farta sobre a mesa...
A batata doce, o inhame, a galinha de capoeira...
Ai que vontade de voltar lá...
A saudade que me dói...
Só peço a Deus que guarde as estrelas do céu de lá
Para que eu possa voltar e encontrá-las novamente na escuridão da estrada fria entre o berço da cultura e a frieza do Mar Vermelho.
(Inspirado no ar que só se encontra em Gereba/Boa Vista/Bananas [Tangil - povoado a 10km da cidade de Viçosa])
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